Sente a mórbida mágoa de teu peito
sobe aos degraus debotados do amor!
Lambe os vultos que nascem das trevas
afunda-te nos jactos aguçados da dor!
Quebra o silêncio, grita bem alto
chama agora teu desamor!
A morte devora-te aos poucos no tempo
deixa-te levar n’obscuro corredor!
Nega a chama que t’aviva
mergulha em cada sórdida mutação!
Dobra-te agora à passagem do horizonte
estremece a cada quente bafo de vulcão!
Sophie Gaarder
sexta-feira, maio 8
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